Museu brasileiro tem múmia de 3 mil anos em seu acervo

Da Redação
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Nossa folga de hoje é um pouco diferente: em vez do ar livre, nosso encontro é com os mortos... mas não se assuste, vamos somente conhecer uma 'vovó' de quase três mil anos de idade que "vive" no Sul do país. E parece que ela não sente o friozinho que faz por lá, porque esta múmia não usa aqueles panos enrolados no corpo, rs.


Quando você pergunta para um curitibano – ou turista já familiarizado com a cidade – sobre museus locais, certamente ele vai te falar sobre o Oscar Niemeyer, o famoso “museu do olho”, que é alvo de muitas fotos e visitas diárias. O que muita gente não sabe é que a capital do Paraná tem um outro museu incrível que abriga uma múmia de três mil anos de idade. É isso mesmo! 

O Museu Egípcio e Rosa Cruz é um pouco desconhecido até mesmo dos moradores da cidade. Isso é tão verdade que até mesmo eu, que moro em Curitiba, descobri a existência dele há pouco tempo. 

Museu é pouco explorado pelos turistas. Foto: Gazeta do Povo.
Criado em 1990, o Museu Egípcio tem um acervo de cerca de 700 objetos, que vão desde máscaras funerárias, vasos, tumbas e estatuetas. Até o prédio do museu tem o formato de uma mastaba, uma espécie de tumba construída durante o período do reino antigo. Já o Museu Rosacruz apresenta objetos recebidos pelos três Grandes Mestres da Ordem Rosacruz (AMORC).


Além de outras atrações, o museu conta com exposições permanentes que contam a história de antes, durante e depois dos egípcios. Também conta com salas que contam o dia a dia de como era a vida dos camponeses egípcios, bem como outra sala com imagens de faraós e objetos dos reis-divinos e artefatos de guerra. Vale ressaltar que os objetos destas salas são réplicas dos originais, utilizados para contar e preservar a história.

A múmia:

Em 1995 que o museu recebeu, por meio de uma doação da sede do Museu Egípcio Rosacruz da Califórnia, nos Estados Unidos, sua maior atração: a múmia egípcia Tothmea, que tem aproximadamente dois mil e setecentos anos de idade. E ela não é a única a morar lá: a múmia andina Wanra, foi doada ao museu em 2009 e exposta em 2013. Segundo arqueólogos, ela foi uma criança da região dos Andes, no Chile, e teria falecido com menos de 3 anos de idade.

Foto: Gazeta do Povo.
O complexo da Ordem da Rosa Cruz de Curitiba também possuí uma biblioteca, a Biblioteca Alexandria, que está disponível para consultasl.
Além do museu, das belas edificações e da biblioteca, o complexo conta com um belo jardim que complementa o passeio.

Funcionamento - horário normal:
Terça à sexta das 8h00 às 12h00 e das 13h00 às 17h30.
Sábados das 10h00 às 17h00
Domingos das 9h00 às 12h00.

Ingressos – Museu Egípcio + Complexo Luxor

Inteira: R$ 10,00 – Meia: 5,00 (crianças até 12 anos, idosos, estudantes, professores mediante documento comprovatório, doadores de sangue e pessoas com necessidades especiais). Venda de ingressos e acesso à exposição sempre até 30 min. antes do horário de fechar o Museu. O pagamento pode ser realizado em dinheiro, cartão de débito ou crédito.

Como Chegar

Ônibus: há três linhas disponíveis que dão acesso ao museu no Terminal do Cabral, e três no Terminal Boa Vista.
Terminal do Cabral: Guaraituba/Cabral (via Maracanã), Tingui e São João.
Terminal do Boa Vista: Vila Esperança, Rio Verde e Bairro Alto/Boa Vista.
Ambos virão pela Av. Erasto Gaertner (rua paralela a rua do Museu). Solicitar para descer após o ponto da Loja de Construção Balaroti. Ao descer do ônibus atravessar a avenida, e virar na segunda rua à esquerda (Rua Nicarágua); Ao chegar nesse ponto, os prédios em estilo egípcio da Ordem Rosacruz – AMORC já serão observados. Quem vir do Terminal Boa Vista, o itinerário é o mesmo.

Carro: Faça o mesmo trajeto pela Av. Erasto Gaertner, porém, desloque-se até a loja Alvorada Autopeças, vire à esquerda na rua Carlos Cesarini e depois à esquerda na rua Nicarágua. Tem estaciona público no lado
*Com informações do site do museu.

DDD de Curitiba: 41.

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