Após esse tipo de ponto turístico
viralizar, a China construiu aproximadamente 2.300 pontes de vidro em todo o
país a centenas de metros de altura. Para chamar mais a atenção, muitas das pontes contam com uma “dose de terror”, onde telas simulam rachaduras e
até mesmo a queda de partes da estrutura, causando em muitos turistas até mesmo
o desmaio. Contudo, isso não foi, até onde se sabe, a causa de mortes.
No início deste ano um turista
morreu e outros seis ficaram feridos depois de caírem de um escorregador de vidro
localizado em uma ponte, na província de Guangxi. A chuva deixou o piso muito escorregadio,
fazendo com que a vítima fatal colidisse contra o corrimão e voasse para fora
do escorregador. Ele morreu de ferimentos graves na cabeça.
Após isso, autoridades do governo
pediram para que as atrações passassem por vistorias mais rigorosas de
segurança para impedir que novos acidentes ocorram, levando ao fechamento de
inúmeras pontes, inclusive a Hongyagu, a maior delas.
+Veja também: Pontes vivas impressionam turistas na Índia
Como a China tem uma política
mais fechada para o resto do mundo, não saem tantas informações do tipo, mas em
uma rede social do país, chamada de Weibo, muitos internautas elogiaram o
fechamento das atrações turísticas alegando que elas não oferecem muita
segurança e que a construção frenética dessas pontes aparenta ser um
desperdício de dinheiro.
A morte em Guangxi não foi o único
acidente que se tem conhecimento nessas pontes. Em 2017 um turista também
morreu vítima de falhas de segurança em um escorregador localizado em uma ponte
de vidro em Hubei; em 2017 um turista se feriu quando pedras rolaram sobre uma
ponte em Zhangjiajie; e em 2015 uma passarela rachou em Henan, causando pânico em
quem estava na atração.