Do frio do Sul aos recordes de calor que não eram vistos há
mais de um século em outros estados
Relembre as temperaturas e fenômenos meteorológicos enfrentados pelos brasileiros recentemente. Imagem: Foca na Folga |
Quando se fala do Sul do Brasil, normalmente remete-se ao
frio e as baixas temperaturas. Mas em 19 de dezembro de 2018, Antonina, uma
pequena cidade no litoral do Paraná, registrou a surpreendente marca de 80ºC de sensação térmica, com temperaturas
médias de 42ºC, de acordo com o Sistema Meteorológico do Paraná (Simepar).
Apesar de estar localizado na Região Sudeste, A cidade do Rio de Janeiro registrou no dia 11 de janeiro de 2020 a sensação térmica de 54,8ºC às 14h15, na Estação Santa Cruz, na Zona Oeste, batendo o recorde que era de 48,6ºC registrado apenas 24 horas antes.
O Rio de Janeiro passou também pela temperatura mais alta do inverno em 04 de setembro de 2020, onde a
máxima chegou a 37,6°C, de acordo com o Climatempo. Foi é a temperatura mais
alta desde o dia 19 de fevereiro. Entre 14h e 15h, a umidade do ar ficou em 19%,
na Zona Oeste, o que fez com os banhistas lotassem as praias indo contra as
medidas de segurança contra o coronavírus que estava em alta na época em todo o
país.
Já na Região Centro-Oeste do Brasil, Cuiabá, no Mato
Grosso, registrou dois recordes de calor no mesmo dia após 109 anos. No dia 30
de setembro de 2020, a capital registrou às 14h a temperatura de 43,7°C. Já às
17h os termômetros do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) marcaram 44°C,
estabelecendo um novo recorde de calor desde dezembro de 1910, quando começaram
as medições. As medições são feitas na sombra, dentro de um abrigo de madeira.
Segundo o Inmet, em termômetros de rua, os registros chegam aos 50°C.
Já do outro lado do extremo, o inverno que costuma atingir o
Sul trouxe temperaturas negativas e até
neve.
Em 03 de julho de 2020, a Serra Catarinense registrou -5,4ºC
em Urupema e -5,3ºC em Bom Jardim da Serra, conforme a Epagri/Ciram, órgão que
monitora as condições meteorológicas no estado.
Já em 20 de agosto de 2020 a neve chegou em Gramado, no Rio
Grande do Sul, e em Santa Catarina, para a alegria dos turistas que aguardavam
por aquele momento. Assista
aos vídeos clicando aqui.
Não muito comum, mas sempre com previsões de possibilidade,
no outro dia a neve chegou em Curitiba, capital do estado do Paraná. Às 22
horas do dia 21 de agosto, neve e chuva congelada começaram a cair na cidade e
na região metropolitana. Assista
aqui.
Em novembro de 2020, uma forte chuva de granizo atingiu Curitiba.
Apesar de serem pedras de gelo e a paisagem ficar parecida com uma grande
nevasca, o fenômeno ocorre durante o verão e causa bastante estrago nos
telhados e plantações. Veja
as imagens aqui.
+Veja também: Entenda a diferença entre neve, chuva congelada, chuva congelante, granizo e geada
Em 10 de outubro de 2020, Santa Catarina registrou
temperaturas altas no litoral e geada no interior do estado, variando entre 1 e
26ºC entre as regiões. No Vale do Caminhos da Neve, situado a cerca de 3
quilômetros do Centro de São Joaquim, o amanhecer registrou geada. Flocos de
gelo se acumularam nas plantações e em vidros de carros. No Litoral Norte, o
sábado começou com sol e movimento intenso em Balneário Camboriú, o que não
estava permitido na época devido ao coronavírus.
E de volta à Urupema, em Santa Catarina, no começo do ano a
cidade registrou geada em 25 de janeiro, marcando a mínima de 1,7ºC em pleno
verão.
Os últimos anos foram de temperaturas extremas em nosso
país. Há quem prefira o frio e tem quem prefira o calor. Comente abaixo qual você
prefere!