Três motivos pelos quais policiais americanos tocam na traseira de veículos durante abordagens

Lenon Diego Gauron
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São ações simples que ajudam em investigações e na integridade da equipe policial. Se preferir, assista a esse conteúdo em vídeo abaixo.

No Brasil, corporações não utilizam a técnica. Foto: Divulgação

Se você assiste a filmes ou vídeos de abordagens realizadas por policiais nos Estados Unidos, já deve ter notado que quando a situação está calma e o motorista obedece às ordens de parada, o policial se aproxima do carro abordado e toca na lanterna traseira ou na tampa do porta-malas do veículo. Entre os motivos, três foram destacados pelo policial Steve Montiero, em entrevista ao canal News 6.

Criar evidências

Você já pode ter ouvido essa versão de que o policial toca no porta-malas do carro após uma abordagem para produzir provas. Em casos extremos como uma situação de tiroteio, por exemplo, se o abordado conseguir neutralizar o policial e fugir do local, em uma futura investigação, a polícia científica vai conseguir ligar o carro suspeito ao crime por conta das digitais deixadas pelo policial na lataria do carro.

Verificar se o porta-malas está fechado

Não se trata de uma boa ação do policial, mas sim para garantir a sua segurança. Ao tocar na tampa do porta-malas do veículo, ele vai estar deixando as suas impressões digitais e também verificando se o compartimento está completamente fechado. Em uma situação hipotética, uma pessoa armada ou alterada psicologicamente poderia sair do bagageiro e agredir o policial.

“Pode parecer um pouco louco, mas você quer ter certeza de que ninguém está prestes a pular do porta-malas e que está devidamente protegido”, avalia Steve.

Tocar a lanterna traseira

Em alguns casos, o policial durante a abordagem se aproxima e toca na lanterna do veículo. Essa ação tem como objetivo, além da primeira mencionada que é deixar suas digitais, ganhar tempo e observar a reação do motorista. Durante esse tempo, as pessoas no interior do carro podem tentar esconder algum objeto ou demonstrar nervosismo, além de tentar pegar algo que esteja escondido e que ameace a integridade do policial.

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No Brasil essa medida de tocar o veículo para criar provas ou ganhar tempo não é utilizada oficialmente, mesmo sendo uma ação simples que pode ajudar a resolver casos de crimes contra a segurança pública e que melhora o trabalho dos policiais. Entretanto, até mesmo nos Estados Unidos, alguns especialistas veem as câmeras corporais, que já são utilizadas no Brasil há algum tempo por algumas corporações, como a substituição do toque nos veículos. Com a gravação das imagens em alta definição, provas mais concretas são armazenadas pelos dispositivos e possibilitam a resolução de crimes de forma mais rápida.

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