Além de ser o peixe mais venenoso do mundo, as suas características de defesa não se resumem somente às substâncias tóxicas. Ele tem o poder de inflar o seu corpo em várias vezes o seu tamanho, o que exige uma adaptação de seu esqueleto
Peixe Baiacu com seu corpo inflado. Imagem: Portal Vida Livre |
Além desse curioso mecanismo, esse peixe tem toxinas
poderosas em seus órgãos que podem matar um homem facilmente. Trata-se da
tetrodotoxina (TTX), que pode ser secretada pela pele ou se espalhar pela
carne. Por esta razão, o baiacu é considerado o peixe mais venenoso do mundo
devido à presença de grandes quantidades dessa substância nos tecidos.
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No Brasil, uma a espécie mais comum é o baiacu-pinima
(Sphoeroides spengleri), o famoso baiacu-pintado, de pequeno porte, encontrado na
costa dos estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná e Santa
Catarina. Outras espécies comuns em nossa costa são o Lagocephalus laevigatus,
conhecido como baiacu-liso por não possuir espinhos, e o Chilomycterus
spinosus, que é o baiacu-de-espinhos.
Em relação ao mecanismo de defesa deste peixe curioso, que
seu corpo aumenta o volume em diversas vezes, o seu esqueleto precisa se
adaptar a isso. Talvez o que muitas pessoas nunca tenham parado para pensar é
como ele consegue fazer isso. Na imagem abaixo, você confere como o esqueleto
do baiacu se transforma por completo quando ele precisa inflar seu tamanho
durante uma situação de ameaça. Confira:
Imagem: Reprodução/ Twitter/jayadan |
O mecanismo de expansão do esqueleto do baiacu se assemelha a esse brinquedo. Imagem: Ilustração |